eu procuro meu caminho, mesmo quando nada faz sentido, vou errando e descobrindo, vou buscando meu destino. quando me faltam pernas, é quando me sobram asas. quando me falta a vontade, é o que o seu amor me invade. e nessa epopéia, me doo de corpo inteiro, pra quem sabe nessa busca, achar o meu sol primeiro. entre pedras e riachos. entre ondas e gigantes . me perdendo no horizonte, me achando ao pés de um monte. com essa lateralidade cruzada e essa juventude transviada, vou até o fim do mundo! da onde nao sou oriundo.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
quem não vai, fica.
terça-feira, 8 de maio de 2012
cabra da peste
você que não se abeste,
com o estilo cangaceiro.
nativo do agreste,
sou chamado severino,
famoso, cabra da peste.
a lá caju e castanha,
vou fazendo meu repente.
de repente,
repentinamente.
montado no calango,
rodando de camelo,
comendo xique-xique,
travando as cabrita no pêlo.
aqui não da pra vosmicê.
sol de rachar o côco,
as nega com bigode,
e a gente sem ter o que cumê.
aquela carta que eu mandei,
voce até hoje não respondeu.
aquele beijo que eu joguei,
voce nem se interessou.
porque ser tâo, indiferente, assim!
eu tentei te esperar,
prometi não te ligar,
daqui pra frente sou só eu,
a sua deixa já passou.
hoje as águas que eu navego
não sao calmas,
mas são minhas.
é melhor deixar pra lá!
tanto tempo nesse mar,
eu já arrumei o meu cais,
meu destino eu nunca vi,
e nem você verá.
voce até hoje não respondeu.
aquele beijo que eu joguei,
voce nem se interessou.
porque ser tâo, indiferente, assim!
eu tentei te esperar,
prometi não te ligar,
daqui pra frente sou só eu,
a sua deixa já passou.
hoje as águas que eu navego
não sao calmas,
mas são minhas.
é melhor deixar pra lá!
tanto tempo nesse mar,
eu já arrumei o meu cais,
meu destino eu nunca vi,
e nem você verá.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
amor as avessas.
no dia 7 se encontraram.
estranhos forasteiros,
que naquele instante se permitiram.
inevitavelmente mudando seus caminhos.
fagocitados por sua paixão,
não se largavam.
desconsideravam o longe,
confundindo seus caminhos.
mudaram-se os paladares,
mudaram-se os hábitos,
mudaram-se os amigos,
mudaram-se os lugares.
até que surgiu Paula.
magrinha.
cor de jambo,
dos lábios carnudos.
e ela se apaixonou...
estranhos forasteiros,
que naquele instante se permitiram.
inevitavelmente mudando seus caminhos.
fagocitados por sua paixão,
não se largavam.
desconsideravam o longe,
confundindo seus caminhos.
mudaram-se os paladares,
mudaram-se os hábitos,
mudaram-se os amigos,
mudaram-se os lugares.
até que surgiu Paula.
magrinha.
cor de jambo,
dos lábios carnudos.
e ela se apaixonou...
segunda-feira, 26 de março de 2012
american way of life.
cansado desse how you doing,
sentido falta daquela praiana
querendo um mate e um dragao,
cerveja gelada e domingo com o mengao.
nessa paisagem toda branca,
nao da pra jogar altinha.
usar sugar nem pensar,
muito menos catar conchinha
mas nem tudo esta perdido...
a cerveja gela rapido,
elas adoram brasileiro
e aqui tambem tem feriado.
sentido falta daquela praiana
querendo um mate e um dragao,
cerveja gelada e domingo com o mengao.
nessa paisagem toda branca,
nao da pra jogar altinha.
usar sugar nem pensar,
muito menos catar conchinha
mas nem tudo esta perdido...
a cerveja gela rapido,
elas adoram brasileiro
e aqui tambem tem feriado.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
conto de fadas
acordei essa manha.
vi que não estava em casa,
vi que não estava vestido,
vi que não estava sozinho.
não reconheci a mulher ao meu lado,
nao reconheci o cômodo.
reconheci a tão companheira, ressaca,
reconheci o velho blackout da cachaça.
tentei achar minhas roupas,
minha busca foi em vão.
tentei nao acorda-la,
minha tentativa foi em vão.
sempre me disseram,
achei que era balela,
me deram um bom dia shrek,
ao invés de boa noite cinderela.
vi que não estava em casa,
vi que não estava vestido,
vi que não estava sozinho.
não reconheci a mulher ao meu lado,
nao reconheci o cômodo.
reconheci a tão companheira, ressaca,
reconheci o velho blackout da cachaça.
tentei achar minhas roupas,
minha busca foi em vão.
tentei nao acorda-la,
minha tentativa foi em vão.
sempre me disseram,
achei que era balela,
me deram um bom dia shrek,
ao invés de boa noite cinderela.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
lispector.ando
gosto dos amores mais lentos
as bebidas mais fortes
as drogas mais viciantes
as idéias mais malucas
devaneios fluentes e sem fim
sentimentos de rasgar o peito.
não gosto de viver só
não gosto de andar sempre acompanhando
não quero fórmulas certas
não aceito seus padrões.
não me importa o que vocês esperam de mim,
não vou deixar de seguir meu coração!
vocês são iguais,
eu sou diferente.
amam pela metade,
vivem de mentira,
não questionam,
se rendem ao sistema!
são sempre os mesmos,
e eu não vou ser o mesmo pra sempre.
as bebidas mais fortes
as drogas mais viciantes
as idéias mais malucas
devaneios fluentes e sem fim
sentimentos de rasgar o peito.
não gosto de viver só
não gosto de andar sempre acompanhando
não quero fórmulas certas
não aceito seus padrões.
não me importa o que vocês esperam de mim,
não vou deixar de seguir meu coração!
vocês são iguais,
eu sou diferente.
amam pela metade,
vivem de mentira,
não questionam,
se rendem ao sistema!
são sempre os mesmos,
e eu não vou ser o mesmo pra sempre.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
decadência
sociedade doente,
extremamente consumista.
todos exatamente iguais
ao que eu vejo na capa da revista.
mulheres magérrimas
garotas bulímicas.
se você não alcança o padrão,
apele pra química.
sibutramina.
rimonabant
dualid.
diminuí o seu apetite,
e também te deprime.
e assim o mundo segue...
lentamente,
se intoxicando,
e cada vez mais doente.
extremamente consumista.
todos exatamente iguais
ao que eu vejo na capa da revista.
mulheres magérrimas
garotas bulímicas.
se você não alcança o padrão,
apele pra química.
sibutramina.
rimonabant
dualid.
diminuí o seu apetite,
e também te deprime.
e assim o mundo segue...
lentamente,
se intoxicando,
e cada vez mais doente.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
into the wild
quando paro para pensar na existência,
percebo que não penso.
me falta ciência
e um pouqinho de bom-senso.
frente a tamanha complexidade,
percebo que é cada vez mais dificil
entender a natureza
preso na cidade
nessa paisagem de concreto
intoxicado com tanta fumaça
onde tudo é de plástico
desde a capivara até a garça.
que Lord Byron me permita,
mas hoje eu tenho toda a certeza:
não que ame menos o homem,
mas amo mais a natureza.
percebo que não penso.
me falta ciência
e um pouqinho de bom-senso.
frente a tamanha complexidade,
percebo que é cada vez mais dificil
entender a natureza
preso na cidade
nessa paisagem de concreto
intoxicado com tanta fumaça
onde tudo é de plástico
desde a capivara até a garça.
que Lord Byron me permita,
mas hoje eu tenho toda a certeza:
não que ame menos o homem,
mas amo mais a natureza.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
we will be free.
cade a tal da liberdade?
liberdade maluca!
que mata minha sanidade,
que me faz seguir
e perder o juízo.
liberdade pra eu fazer o que quiser.
se ninguém se opuser,
na busca do poder,
na emoção à deriva,
no sentir do prazer.
uma overdose.
verdade corrompida.
grito agonizante.
culpa da tal busca pela liberdade!
liberdade maluca!
que mata minha sanidade,
que me faz seguir
e perder o juízo.
liberdade pra eu fazer o que quiser.
se ninguém se opuser,
na busca do poder,
na emoção à deriva,
no sentir do prazer.
uma overdose.
verdade corrompida.
grito agonizante.
culpa da tal busca pela liberdade!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
mal - bem
nessa minha infância marginal
brincava, sorria.
um gordinho baixinho
que pensava que sabia.
menino difícil
do avesso fiz avesso
sujo de terra,
sem o tampo do dedo.
bebedor de etanol
guerreiro da noite
já fui pra festa,
levando dragão e foice
brinquei com tudo um pouco
uma cara desprevenido
vagabundo sortudo
às vezes azarado...
autor da minha própria história
senhor das minhas escolhas,
erradas.
aprendi!
fui irmão,cunhado e pai
e até podre fruto.
vim num raio que cai,
nasci em estado bruto
fui mal lapidado
por mão calejada
errando o caminho
quebrando a cara.
é fato: fui feliz.
sou assim, fui embora.
a vida da o tempo
e eu não sei se espero!
se fui, se sou, não sei...
pobre, simples plebeu,
fui mendigo, fui rei
e, até hoje, sou eu.
brincava, sorria.
um gordinho baixinho
que pensava que sabia.
menino difícil
do avesso fiz avesso
sujo de terra,
sem o tampo do dedo.
bebedor de etanol
guerreiro da noite
já fui pra festa,
levando dragão e foice
brinquei com tudo um pouco
uma cara desprevenido
vagabundo sortudo
às vezes azarado...
autor da minha própria história
senhor das minhas escolhas,
erradas.
aprendi!
fui irmão,cunhado e pai
e até podre fruto.
vim num raio que cai,
nasci em estado bruto
fui mal lapidado
por mão calejada
errando o caminho
quebrando a cara.
é fato: fui feliz.
sou assim, fui embora.
a vida da o tempo
e eu não sei se espero!
se fui, se sou, não sei...
pobre, simples plebeu,
fui mendigo, fui rei
e, até hoje, sou eu.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
i start to run
meu destino é não ter destino.
não ter inicio ou fim.
de tempos em tempos,
indo
pela imensidão.
eu sou a minha própria verdade
meu pai e meu filho.
não ter inicio ou fim.
de tempos em tempos,
indo
pela imensidão.
eu sou a minha própria verdade
meu pai e meu filho.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
a lenda.
me deu vontade de dizer que o amor é utopia,
que não tem nada a ver com o que a gente imagina,
essa coisa que é pra toda vida!
tem gente que acredita, tem gente que duvida.
e o que a ciência não explica
fica no campo da filosofia,
especulações e experiências empíricas
e é nisso mesmo que fica!
sinceramente, é trágico!
as pessoas viverem nesse dilema.
será que elas não sabem?
só se morre de amor no cinema.
que não tem nada a ver com o que a gente imagina,
essa coisa que é pra toda vida!
tem gente que acredita, tem gente que duvida.
e o que a ciência não explica
fica no campo da filosofia,
especulações e experiências empíricas
e é nisso mesmo que fica!
sinceramente, é trágico!
as pessoas viverem nesse dilema.
será que elas não sabem?
só se morre de amor no cinema.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
ei
odeio não ter nada...
esse papel em branco.
essa ausência de idéias.
odeio ter que espremer minha cabeça.
odeio não ter nada...
gosto de relembrar
gostos daquele fatos que me marcaram
de tantas coisas boas que passaram
e das alegrias que ficaram.
amo as idéias rápidas
amo começar do sem
e encontrar mais de cem.
quero essa guerra de guerrilha.
quero esses desafios,
poder colocar no papel essa maravilha
pra me encontrar.
quero ter certeza que errando, reescrevendo
morrendo e renascendo
encontrarei meu lugar
esse papel em branco.
essa ausência de idéias.
odeio ter que espremer minha cabeça.
odeio não ter nada...
gosto de relembrar
gostos daquele fatos que me marcaram
de tantas coisas boas que passaram
e das alegrias que ficaram.
amo as idéias rápidas
amo começar do sem
e encontrar mais de cem.
quero essa guerra de guerrilha.
quero esses desafios,
poder colocar no papel essa maravilha
pra me encontrar.
quero ter certeza que errando, reescrevendo
morrendo e renascendo
encontrarei meu lugar
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
http://temposprimordios.blogspot.com/2010/08/uma-historia-qualquer.html
Ser meia célula entre outras milhões,
E se tornar a única, a prometida,
A vencedora...e então decantar a vida!
Meia, uma, duas, quatro... até virar trilhões
Para depois de meses escondidas
Conhecer aquele par de chorões-
Que faça sol ou borboem trovões
Jamais deixarão sua joia mais querida.
Dias depois a casa tem novo dono
Que os faz perder várias noites de sono
Sem ver cansaço atrás de seus sorrisos...
Ele chegou! O amor dos pais encarnado,
Um pequeno Jesus santificado
Por esses dois belos anjos sem juízo.
O santinho vira atração do lar,
Avôs,tios, primos vêm de todo lado
Pra conhecer o fruto do pecado
Antes do pecado vir o amaldiçoar.
Protegido com extremo cuidado
Sobreviveu aos micróbios do ar,
Às alergias que não se sabe curar
E até ao seu inútil batizado.
Aprendeu a falar e balbuciou “bola”!
No natal, sem saber da alta do dólar
Exigiu de um velho presentes caros.
Logo, já tinha todos os dentes
Mas ninguém via o que estava claro
O pequeno Jesus virava gente.
Um dia, no meio dos paternais afetos
Contou que uma amiga deu-lhe um beijo,
E por isso lhe jogou um percevejo...
Já sabia bem os números e o alfabeto,
Era um ótimo filho, aluno e neto.
Se acaso lhe perguntassem seu desejo
Respondia “crescer e ficar esperto”
Arrancando maternais arpejos.
Ganhou cachorro, jogou futebol,
Perdeu guarda-chuva, tomou muito sol,
Cantou em inglês, bebeu água salgada...
Assim passou-se sua doce inocência
Até que um dia veio a pré-adolescência
E, plin plin, as coisas deram uma mudada.
Escondeu do papai seus novos pêlos.
Papai virou pai pela primeira vez;
Deixou crescer bem os cabelos;
No boletim não veio nenhum dez.
Enfim, cedeu aos femininos apelos;
Pedia dinheiro a cada mês;
Se irritava com o excesso de zelos;
Entrou no sonhado curso de inglês.
Ganhou seu próprio computador;
E bem antes de conhecer o amor
Compôs versos apaixonados.
Na brisa hormonal de toda manhã
Se indispôs com a mãe por causas vãs
Encerrando a calmaria reinante.
De pequeno Jesus nada mais tinha,
As marcas indeléveis do pecado
Já manchavam sua face com espinhas.
Pegava Às vezes o carro emprestado,
Os pais esperavam, desesperados,
Nas madrugadas em que ele não vinha...
Não poucas vezes voltou tão bêbado
Que não sequer achava a campainha.
Passou raspando para a faculdade,
Com dezessete anos de idade
Tinha vivido tudo o que queria!
Num ano, beijara mais de cem bocas,
E outras tantas, deliciosamente loucas,
Ele estava certo que comeria.
Sim, elas vieram, junto com o carro...
Já contava dezoito anos de vida,
Mas , apesar de companhias queridas,
Não usava drogas – nem mesmo cigarro.
Toda noite saía para tirar sarro
Junto com os amigos de infância perdida,
Amigos antigos- feito tão raro
Nesses tempos de gente vendida.
Já quase no fim dos seus estudos
Conheceu uma moça que ia mudar tudo
Embora ninguém nisso acreditasse.
O que começara tão carnal
Logo ganhou tintas de espiritual
Deixando que o amor lhe tingisse a face.
Outras namoradas tivera antes.
Só que essa era diferente:
Fez o garoto virar gente.
Roubou-lhe a alma e o semblante.
Quis tomá-lo de amigos e parentes
Deixando-o em situações dilacerantes...
Porém, ele tão bravo e persistente
Optou por seguir o namoro adiante.
Antes já ganhava sua própria grana
Estagiando cinco vezes por semana,
Ou seja, tinha certa autonomia.
Até que um dia, pouco antes da formatura,
Um acaso mudou sua história futura,
Outra historia começou nesse dia.
Nos prazerosos gemidos de “ais”
E nas sacanagens que tanto adora,
Ficou dentro por tempo demais
Não conseguiu tirar antes da hora.
Assim, a meia célula, que já fora,
Cumpriu suas rotinas naturais.
Enquanto ele nem pensava que agora
Migrava pro estranho mundo dos pais.
A possibilidades antes mítica
Depois do exame se multiplica
À escala de improváveis cem por cento.
Pois a ciência perdeu da natureza
Agora diante da cruel certeza
Só resta um suspiro de lamento.
Aquele ser no papel contra a luz
Já possui exatamente o mesmo afeto
Que um certo outro lindo feto
Apelidado de pequeno Jesus.
Pensa nas mini roupinhas azuis
Enquanto tenta passar direto.
Seus pais o erguem na cruz
Como se não quisessem um neto.
Mas tudo há de passar em breve,
E aquela família com ar mais leve
Terá um sorriso diferente do povo:
Um sorriso de colossal euforia
Pela nova e promissora história
Que será a mesma história, de novo!
E se tornar a única, a prometida,
A vencedora...e então decantar a vida!
Meia, uma, duas, quatro... até virar trilhões
Para depois de meses escondidas
Conhecer aquele par de chorões-
Que faça sol ou borboem trovões
Jamais deixarão sua joia mais querida.
Dias depois a casa tem novo dono
Que os faz perder várias noites de sono
Sem ver cansaço atrás de seus sorrisos...
Ele chegou! O amor dos pais encarnado,
Um pequeno Jesus santificado
Por esses dois belos anjos sem juízo.
O santinho vira atração do lar,
Avôs,tios, primos vêm de todo lado
Pra conhecer o fruto do pecado
Antes do pecado vir o amaldiçoar.
Protegido com extremo cuidado
Sobreviveu aos micróbios do ar,
Às alergias que não se sabe curar
E até ao seu inútil batizado.
Aprendeu a falar e balbuciou “bola”!
No natal, sem saber da alta do dólar
Exigiu de um velho presentes caros.
Logo, já tinha todos os dentes
Mas ninguém via o que estava claro
O pequeno Jesus virava gente.
Um dia, no meio dos paternais afetos
Contou que uma amiga deu-lhe um beijo,
E por isso lhe jogou um percevejo...
Já sabia bem os números e o alfabeto,
Era um ótimo filho, aluno e neto.
Se acaso lhe perguntassem seu desejo
Respondia “crescer e ficar esperto”
Arrancando maternais arpejos.
Ganhou cachorro, jogou futebol,
Perdeu guarda-chuva, tomou muito sol,
Cantou em inglês, bebeu água salgada...
Assim passou-se sua doce inocência
Até que um dia veio a pré-adolescência
E, plin plin, as coisas deram uma mudada.
Escondeu do papai seus novos pêlos.
Papai virou pai pela primeira vez;
Deixou crescer bem os cabelos;
No boletim não veio nenhum dez.
Enfim, cedeu aos femininos apelos;
Pedia dinheiro a cada mês;
Se irritava com o excesso de zelos;
Entrou no sonhado curso de inglês.
Ganhou seu próprio computador;
E bem antes de conhecer o amor
Compôs versos apaixonados.
Na brisa hormonal de toda manhã
Se indispôs com a mãe por causas vãs
Encerrando a calmaria reinante.
De pequeno Jesus nada mais tinha,
As marcas indeléveis do pecado
Já manchavam sua face com espinhas.
Pegava Às vezes o carro emprestado,
Os pais esperavam, desesperados,
Nas madrugadas em que ele não vinha...
Não poucas vezes voltou tão bêbado
Que não sequer achava a campainha.
Passou raspando para a faculdade,
Com dezessete anos de idade
Tinha vivido tudo o que queria!
Num ano, beijara mais de cem bocas,
E outras tantas, deliciosamente loucas,
Ele estava certo que comeria.
Sim, elas vieram, junto com o carro...
Já contava dezoito anos de vida,
Mas , apesar de companhias queridas,
Não usava drogas – nem mesmo cigarro.
Toda noite saía para tirar sarro
Junto com os amigos de infância perdida,
Amigos antigos- feito tão raro
Nesses tempos de gente vendida.
Já quase no fim dos seus estudos
Conheceu uma moça que ia mudar tudo
Embora ninguém nisso acreditasse.
O que começara tão carnal
Logo ganhou tintas de espiritual
Deixando que o amor lhe tingisse a face.
Outras namoradas tivera antes.
Só que essa era diferente:
Fez o garoto virar gente.
Roubou-lhe a alma e o semblante.
Quis tomá-lo de amigos e parentes
Deixando-o em situações dilacerantes...
Porém, ele tão bravo e persistente
Optou por seguir o namoro adiante.
Antes já ganhava sua própria grana
Estagiando cinco vezes por semana,
Ou seja, tinha certa autonomia.
Até que um dia, pouco antes da formatura,
Um acaso mudou sua história futura,
Outra historia começou nesse dia.
Nos prazerosos gemidos de “ais”
E nas sacanagens que tanto adora,
Ficou dentro por tempo demais
Não conseguiu tirar antes da hora.
Assim, a meia célula, que já fora,
Cumpriu suas rotinas naturais.
Enquanto ele nem pensava que agora
Migrava pro estranho mundo dos pais.
A possibilidades antes mítica
Depois do exame se multiplica
À escala de improváveis cem por cento.
Pois a ciência perdeu da natureza
Agora diante da cruel certeza
Só resta um suspiro de lamento.
Aquele ser no papel contra a luz
Já possui exatamente o mesmo afeto
Que um certo outro lindo feto
Apelidado de pequeno Jesus.
Pensa nas mini roupinhas azuis
Enquanto tenta passar direto.
Seus pais o erguem na cruz
Como se não quisessem um neto.
Mas tudo há de passar em breve,
E aquela família com ar mais leve
Terá um sorriso diferente do povo:
Um sorriso de colossal euforia
Pela nova e promissora história
Que será a mesma história, de novo!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
sono.lento
esse sono que custa a aparecer.
até parece que ele saiu pra dançar,
e me deixou aqui pra assegurar
que eu não durma até ele chegar.
abro a geladeira para esparecer,
entre potes e cumbucas
procuro algo pra comer.
a versão turva me relembra
que meu sono é boêmio
e hoje saiu para beber.
deito e rolo.
mas já vi esse filme,
e sei o que vai acontecer:
é que meu sono é boêmio
e sempre traz de premio
a ressaca do lazer.
até parece que ele saiu pra dançar,
e me deixou aqui pra assegurar
que eu não durma até ele chegar.
abro a geladeira para esparecer,
entre potes e cumbucas
procuro algo pra comer.
a versão turva me relembra
que meu sono é boêmio
e hoje saiu para beber.
deito e rolo.
mas já vi esse filme,
e sei o que vai acontecer:
é que meu sono é boêmio
e sempre traz de premio
a ressaca do lazer.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
odisséia
essa rotina
ainda me mata
prefiria estar usando batina
do que terno e gravata
ganhando esse salariozinho irrisório
preso nessa droga de escritório
imaginando uma praia
várias gostosas,
e eu como inspetor de saia...
enquanto o mar está lá batendo
sob o belo azul do céu
estou aqui me debatendo
em planilhas de excel
com o chefe no cangote.
eu merecia melhor sorte...
a semana toda é só brabeira
mas quando chega a sexta feira
todo esse esforço vale a pena...
largo o terno, paro de fazer cena
e vou ser eu mesmo na balada
gastar bem essa grana batalhada...
me perco no beijo das meninas
com essa malandragem latina
que corre em meu sangue...
bem longe do computador
mostro meu verdadeiro valor...
estagiário por obrigação
surfista por vocação
malandro por paixão...
e quando segunda-feira chegar
todo mundo vai se preocupar
com minha cara de ressaca...
vai rolar um esporro...
vão dizer que não estou nada bem
que eu estou morto, podre, cansado...
na verdade eu estou é motivado
pro fim de semana que vem!
ainda me mata
prefiria estar usando batina
do que terno e gravata
ganhando esse salariozinho irrisório
preso nessa droga de escritório
imaginando uma praia
várias gostosas,
e eu como inspetor de saia...
enquanto o mar está lá batendo
sob o belo azul do céu
estou aqui me debatendo
em planilhas de excel
com o chefe no cangote.
eu merecia melhor sorte...
a semana toda é só brabeira
mas quando chega a sexta feira
todo esse esforço vale a pena...
largo o terno, paro de fazer cena
e vou ser eu mesmo na balada
gastar bem essa grana batalhada...
me perco no beijo das meninas
com essa malandragem latina
que corre em meu sangue...
bem longe do computador
mostro meu verdadeiro valor...
estagiário por obrigação
surfista por vocação
malandro por paixão...
e quando segunda-feira chegar
todo mundo vai se preocupar
com minha cara de ressaca...
vai rolar um esporro...
vão dizer que não estou nada bem
que eu estou morto, podre, cansado...
na verdade eu estou é motivado
pro fim de semana que vem!
sábado, 7 de agosto de 2010
http://parapoetisar.blogspot.com/2010/08/yes-we-can.html
um amigo poeta bem que me avisou.
toma cuidado,
olha o que vc vai fazer.
veja bem,
onde vc vai ser meter.
o fato é bem simples,
como 3 e 3 são seis,
e como o vasco, do flamengo é fregues.
a dica me dada
eu agoro dou pra voces:
não importa o que aconteça,
nunca arrume uma ex.
toma cuidado,
olha o que vc vai fazer.
veja bem,
onde vc vai ser meter.
o fato é bem simples,
como 3 e 3 são seis,
e como o vasco, do flamengo é fregues.
a dica me dada
eu agoro dou pra voces:
não importa o que aconteça,
nunca arrume uma ex.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
querido rio,
rio de janeiro, fevereiro e março.
rio o ano inteiro.
rio do meu primo.
rio musical, do carnaval.
rio do pôr do sol e das palmas, muitas palmas.
rio da emoção, rio do tesão,
rio do verão
rio do coração.
sou rio desde 1988.
rio o ano inteiro.
rio do meu primo.
rio musical, do carnaval.
rio do pôr do sol e das palmas, muitas palmas.
rio da emoção, rio do tesão,
rio do verão
rio do coração.
sou rio desde 1988.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
haaaaaaaaaaaaaaa!
Eu ia por aí
sem nada, sabendo tudo...
Às voltas gritando mudo
não mudo.
O problema é da exata
ciência do melhor.
Quanto mais vivemos
mais nada sabemos,
que sabemos tudo de cór.
Viver com o que há
de melhor, só o fazemos...
Sabendo condensar tudo
ao nosso redor.
A vida é um sonho
pra ser vivido sem dó.
Pois quando acordarmos
seremos o que sonhamos.
Se sonharmos... Seremos!
Quando acordarmos.
sem nada, sabendo tudo...
Às voltas gritando mudo
não mudo.
O problema é da exata
ciência do melhor.
Quanto mais vivemos
mais nada sabemos,
que sabemos tudo de cór.
Viver com o que há
de melhor, só o fazemos...
Sabendo condensar tudo
ao nosso redor.
A vida é um sonho
pra ser vivido sem dó.
Pois quando acordarmos
seremos o que sonhamos.
Se sonharmos... Seremos!
Quando acordarmos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
20 anos sem Cazuza.
aqui jás
um anjo bandido
que perdido
achou a música
dentro de uma garrafa de Jack.
e dessa música não se retirou
pelo contrário
se atirou
trocando segredos de liquidificador.
não te conheci Cazu,
nunca comemos na Guanabara,
não dizemos que a burguesia fede,
muito menos fomos ao posto 9...
e você se foi!
se foi,
deixando significado,
mudando minhas palavras,
fazendo parte do meu show.
foi,
em paz,
meu codinome beija-flor!
um anjo bandido
que perdido
achou a música
dentro de uma garrafa de Jack.
e dessa música não se retirou
pelo contrário
se atirou
trocando segredos de liquidificador.
não te conheci Cazu,
nunca comemos na Guanabara,
não dizemos que a burguesia fede,
muito menos fomos ao posto 9...
e você se foi!
se foi,
deixando significado,
mudando minhas palavras,
fazendo parte do meu show.
foi,
em paz,
meu codinome beija-flor!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
tchau!
só deixo meu coração na mão de quem merece!
já estou cansado de tanto mal jeito.
tanta confusão.
não vale a pena,
é sempre muito pouco!
não quero!
não aceito!
não quero mais suas meias verdades
não aceito mais as suas absurdidades
não quero mais o meu desgaste.
dispenso qualquer tipo de complicação
as suas.
as minhas.
culpa nenhuma, tenho eu
ao invés de sentir na pele
eu sinto na alma.
já estou cansado de tanto mal jeito.
tanta confusão.
não vale a pena,
é sempre muito pouco!
não quero!
não aceito!
não quero mais suas meias verdades
não aceito mais as suas absurdidades
não quero mais o meu desgaste.
dispenso qualquer tipo de complicação
as suas.
as minhas.
culpa nenhuma, tenho eu
ao invés de sentir na pele
eu sinto na alma.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
feliz ano novo!
adeus velho ano.
velho brilho no olhar
mesmas musicas antigas
que eu já cansei de escutar.
venha o novo de novo
me faça cumprir as promessas
que eu perca 5kg
e enfim pare de fumar.
vem o novo de novo.
uma cara de impossível,
um jeitão imprevisível,
e eu não sei como lidar.
está aqui, o novo de novo.
todo mundo a esperar
e eu sem relógio
sem saber a hora que vai chegar.
adeus novo de novo.
se tornou velho ao passar
deixa vir logo o novo
pra tomar o seu lugar.
velho brilho no olhar
mesmas musicas antigas
que eu já cansei de escutar.
venha o novo de novo
me faça cumprir as promessas
que eu perca 5kg
e enfim pare de fumar.
vem o novo de novo.
uma cara de impossível,
um jeitão imprevisível,
e eu não sei como lidar.
está aqui, o novo de novo.
todo mundo a esperar
e eu sem relógio
sem saber a hora que vai chegar.
adeus novo de novo.
se tornou velho ao passar
deixa vir logo o novo
pra tomar o seu lugar.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
aaaah...
detesto essas situações.
detesto entrar em bola dividida,
detesto me submeter a esse tipo de coisa!
eu gosto de encontrar uma pessoa,
ter um encantamento mútuo,
uma paixão recíproca,
e as coisas evoluirem normalmente.
detesto esse mundo de solteiros,
cheios de possibilidades!
é melhor ficar sozinho mesmo!
detesto entrar em bola dividida,
detesto me submeter a esse tipo de coisa!
eu gosto de encontrar uma pessoa,
ter um encantamento mútuo,
uma paixão recíproca,
e as coisas evoluirem normalmente.
detesto esse mundo de solteiros,
cheios de possibilidades!
é melhor ficar sozinho mesmo!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
não quero!
não quero uma sala abarrotada
de pessoas e ideias vazias
de risadas falsas e frias
sentir o tudo dentro do nada.
não quero o nascer do sol
nessa paisagem cinza,
sem ouvir o canto do rouxinol
e essas verdades que me aterrorizam.
não quero uma rotina pré-definida
que o errado seja o certo
e force a ficar quieto
um texto que nasceu com vida.
de pessoas e ideias vazias
de risadas falsas e frias
sentir o tudo dentro do nada.
não quero o nascer do sol
nessa paisagem cinza,
sem ouvir o canto do rouxinol
e essas verdades que me aterrorizam.
não quero uma rotina pré-definida
que o errado seja o certo
e force a ficar quieto
um texto que nasceu com vida.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
parte de mim.
resumo tudo:
começo
meio
e fim.
resumo toda minha vida
em uma história perdida
em uma poesia mal compreendida
uma eterna partida
em uma busca dentro de mim.
começo
meio
e fim.
resumo toda minha vida
em uma história perdida
em uma poesia mal compreendida
uma eterna partida
em uma busca dentro de mim.
viver de música.
um sonho nasce
tomando contornos inesperados
toma forma de clave de sol
rifs abafados.
um lá sustenido,
antes escondido
agora é verdade.
as vezes, é difícil acreditar
nesta nova realidade
que começo a deleitar.
de ensaio em ensaio
de show em show
a música brota
de uma simples nota.
não sei se o sucesso me aguarda,
espero somente que a música arda,
dentro de mim.
e nunca morra
e nunca tenha fim.
tomando contornos inesperados
toma forma de clave de sol
rifs abafados.
um lá sustenido,
antes escondido
agora é verdade.
as vezes, é difícil acreditar
nesta nova realidade
que começo a deleitar.
de ensaio em ensaio
de show em show
a música brota
de uma simples nota.
não sei se o sucesso me aguarda,
espero somente que a música arda,
dentro de mim.
e nunca morra
e nunca tenha fim.
terça-feira, 29 de junho de 2010
samba a um.
ei, você, pede licença e vem aqui sambar comigo
esquece esse que foi seu namorado e hoje não é mais querido
deixa para lá essa saudade que magoa,
e vem para cá enquanto a banda canta,
vai, por favor, samba e me encanta,
que eu te mostro como a vida é boa...
esquece esse que foi seu namorado e hoje não é mais querido
deixa para lá essa saudade que magoa,
e vem para cá enquanto a banda canta,
vai, por favor, samba e me encanta,
que eu te mostro como a vida é boa...
quarta-feira, 23 de junho de 2010
viva com poesia .
a vida passa, e você não percebe
não assume o reinado
e aceita se tornar parte da plebe.
ela vem com pressa,
e não espera o passageiro
aproveite sua chance
e agarre-a ligeiro.
ela passa,
não avisa os atores
nem um singelo recado:
peçam perdão pelos pecados.
pra que vivam seus amores.
a vida acaba.
portanto,
aproveite!
entregue
agregue
desapegue
releve
e sossegue.
pois um dia,
ela vai te chamar...
não assume o reinado
e aceita se tornar parte da plebe.
ela vem com pressa,
e não espera o passageiro
aproveite sua chance
e agarre-a ligeiro.
ela passa,
não avisa os atores
nem um singelo recado:
peçam perdão pelos pecados.
pra que vivam seus amores.
a vida acaba.
portanto,
aproveite!
entregue
agregue
desapegue
releve
e sossegue.
pois um dia,
ela vai te chamar...
nua e crua.
a bebida está me matando devagar
o que fazer?
melhor eu parar com o vício
a vida segue.
melhor parar com a bebida
a dúvida esta me matando devagar
o vício segue
o que fazer?
a bebida segue
o que fazer com o vício?
melhor cessar a dúvida
a vida esta me matando devagar.
o que fazer?
melhor eu parar com o vício
a vida segue.
melhor parar com a bebida
a dúvida esta me matando devagar
o vício segue
o que fazer?
a bebida segue
o que fazer com o vício?
melhor cessar a dúvida
a vida esta me matando devagar.
terça-feira, 22 de junho de 2010
relato.
eu queria um pouqinho do céu
eu quero os segredos da noite pra mim.
noite vazia
copos cheios
enterro sentimentos
sem lamentos.
dia ruim de cansaço
sintonizo a televisão velha.
entre a sala e o quarto,
entre o bar e o mar,
as vezes, é muito bom errar de lar!
se eu ando caindo por ai,
é porque gosto de ouvir as pedras
pisadas mal dadas
rancores guardados.
as vezes sinto pena
de querer e não dizer
de dizer e não saber,
falar de amor.
eu quero os segredos da noite pra mim.
noite vazia
copos cheios
enterro sentimentos
sem lamentos.
dia ruim de cansaço
sintonizo a televisão velha.
entre a sala e o quarto,
entre o bar e o mar,
as vezes, é muito bom errar de lar!
se eu ando caindo por ai,
é porque gosto de ouvir as pedras
pisadas mal dadas
rancores guardados.
as vezes sinto pena
de querer e não dizer
de dizer e não saber,
falar de amor.
terça-feira, 1 de junho de 2010
é assim.
meu jeito de amar é diferente
amo de forma incoerente
amo tanto que esqueço.
amo desse meu jeito
meio sem jeito.
tente entender
perceber
que eu sou assim,
feito de amor
do começo ao fim.
amo de forma incoerente
amo tanto que esqueço.
amo desse meu jeito
meio sem jeito.
tente entender
perceber
que eu sou assim,
feito de amor
do começo ao fim.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Me faça voar.
Não existe nada que me deixa mais puto do que ir a um restaurante contemporâneo, todo sinistro, pedir um prato que eu desejo comer a muito tempo... Quando o prato chega é aquela "misérinha". Juro que eu grito por dentro: PUTA QUE PARIU!
To pagando isso tudo por só isso?
É impressionante, quanto mais sofisticado é o restaurante, menor é a quantidade de comida que eles te servem.
Juro que dá vontade de entrar em um macdonalds, pedir 3 batatas grandes, 2 big tasty, 3 cheedars, 1 caixinha de nugetts tamanho " fome da Africa ", 4 tortinhas de maça e a maquina de refrigerante. e digo mais, se a atendente for gatinha, põe ela pra viagem. Quando eu chegar em casa, ficar de samba canção no sofá da sala assistindo two and a half man, comendo igual um boi. Não me importando nada com dor de barriga, boa educação ou essa minha barriga de cerveja!
A comida no restaurante é só um exemplo. Uma das " misérinhas " presentes na nossa vida.
Hoje em dia estamos rodeados de " coisas pela metade ". Você tem um amor mais ou menos, aventuras que quebram o galho, um trabalho OK e e uma vida de meia porções.
Você sai pra jantar naquele restaurante foda, mas não come quase nada.
Vai a uma despedida, de solteiro e não se embriaga.
Vai pra churrascaria, e pede carne bem passada.
Vai pra Holanda, e só visita os museus do Van Gogh.
Tá afim de ir pra praia de nudismo, mas fica com vergonha.
Tá louco pra azarar a gatinha da faculdade, e tá sem coragem.
Tá querendo tatuar "AMO O MEU BEBEZÃO" nas costas, e não quer que te chamem de idiota.
QUAL FOI ?
Você liga tanto pro que as pessoas vão falar de você, se ajusta nessa sociedade, se preocupa sempre em fazer o que é certo e no final vai virar adubo?
PRA QUE ?
Acaba tendo uma vida politicamente correta, sem amnésia alcoólica e sem momentos de tirar o fôlego.
Já passou da hora de adotar o errado como certo, largar essa balança onde você pesa as suas atitudes e sair quebrando os 10 mandamentos.
Não se preocupa um dia, você vai tomar vergonha na cara.
Enquanto esse dia não chega, queira uma despedida de solteiro junto com uma festa do cabide, na Red Light, dentro do Café 4:20, regada a Absinto, com uma stripper, dois mágicos e um palhaço.
Se você sobreviver,comece a pensar que dia vai ser esse...
To pagando isso tudo por só isso?
É impressionante, quanto mais sofisticado é o restaurante, menor é a quantidade de comida que eles te servem.
Juro que dá vontade de entrar em um macdonalds, pedir 3 batatas grandes, 2 big tasty, 3 cheedars, 1 caixinha de nugetts tamanho " fome da Africa ", 4 tortinhas de maça e a maquina de refrigerante. e digo mais, se a atendente for gatinha, põe ela pra viagem. Quando eu chegar em casa, ficar de samba canção no sofá da sala assistindo two and a half man, comendo igual um boi. Não me importando nada com dor de barriga, boa educação ou essa minha barriga de cerveja!
A comida no restaurante é só um exemplo. Uma das " misérinhas " presentes na nossa vida.
Hoje em dia estamos rodeados de " coisas pela metade ". Você tem um amor mais ou menos, aventuras que quebram o galho, um trabalho OK e e uma vida de meia porções.
Você sai pra jantar naquele restaurante foda, mas não come quase nada.
Vai a uma despedida, de solteiro e não se embriaga.
Vai pra churrascaria, e pede carne bem passada.
Vai pra Holanda, e só visita os museus do Van Gogh.
Tá afim de ir pra praia de nudismo, mas fica com vergonha.
Tá louco pra azarar a gatinha da faculdade, e tá sem coragem.
Tá querendo tatuar "AMO O MEU BEBEZÃO" nas costas, e não quer que te chamem de idiota.
QUAL FOI ?
Você liga tanto pro que as pessoas vão falar de você, se ajusta nessa sociedade, se preocupa sempre em fazer o que é certo e no final vai virar adubo?
PRA QUE ?
Acaba tendo uma vida politicamente correta, sem amnésia alcoólica e sem momentos de tirar o fôlego.
Já passou da hora de adotar o errado como certo, largar essa balança onde você pesa as suas atitudes e sair quebrando os 10 mandamentos.
Não se preocupa um dia, você vai tomar vergonha na cara.
Enquanto esse dia não chega, queira uma despedida de solteiro junto com uma festa do cabide, na Red Light, dentro do Café 4:20, regada a Absinto, com uma stripper, dois mágicos e um palhaço.
Se você sobreviver,comece a pensar que dia vai ser esse...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Desilusão Ortográfico Amorosa
fofoluxinha_do_surf diz:
oieX!
vc diz:
Oi! que bom que vc me adicionou... tudo certo?
fofoluxinha_do_surfdiz:
din maex meyxmo! tudinx serto com migo e vc?
vc diz:
uhum... me conta, como foi o fds?
fofoluxinha_do_surf diz:
fds? o ki é ixo?
fofoluxinha_do_surf diz:
FDS = fim de semana.
fofoluxinha_do_surf diz:
aaaainh tah. uyaegiwuigaeag foi xunper legalz. agente fomomus pla uma boaite tipo ben shicky, sabi? tocou muito rouse e rip rop e min bebeu muinta vodica e uisqui com redi bu rsrs e o xeu?
vc diz:
po, foi maneiro também. então, depois a gente se fala.
você para e pensa: eeer... é burra mais pelo menos, é gostosa.
fofoluxinha_do_surf diz:
ouunh fikei tixti. bejux!
puta que pariu...
# BLOQUEADO #
oieX!
vc diz:
Oi! que bom que vc me adicionou... tudo certo?
fofoluxinha_do_surfdiz:
din maex meyxmo! tudinx serto com migo e vc?
vc diz:
uhum... me conta, como foi o fds?
fofoluxinha_do_surf diz:
fds? o ki é ixo?
fofoluxinha_do_surf diz:
FDS = fim de semana.
fofoluxinha_do_surf diz:
aaaainh tah. uyaegiwuigaeag foi xunper legalz. agente fomomus pla uma boaite tipo ben shicky, sabi? tocou muito rouse e rip rop e min bebeu muinta vodica e uisqui com redi bu rsrs e o xeu?
vc diz:
po, foi maneiro também. então, depois a gente se fala.
você para e pensa: eeer... é burra mais pelo menos, é gostosa.
fofoluxinha_do_surf diz:
ouunh fikei tixti. bejux!
puta que pariu...
# BLOQUEADO #
ponto de partida!
Esse lance de blog pra mim é novidade
mas com tanta coisa na cabeça,
resolvi fazer esta caridade
que é dividir com vocês
um pouqinho da minha ilucidez.
mas com tanta coisa na cabeça,
resolvi fazer esta caridade
que é dividir com vocês
um pouqinho da minha ilucidez.
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