terça-feira, 30 de novembro de 2010

into the wild

quando paro para pensar na existência,
percebo que não penso.
me falta ciência
e um pouqinho de bom-senso.


frente a tamanha complexidade,
percebo que é cada vez mais dificil
entender a natureza
preso na cidade


nessa paisagem de concreto
intoxicado com tanta fumaça
onde tudo é de plástico
desde a capivara até a garça.


que Lord Byron me permita,
mas hoje eu tenho toda a certeza:
não que ame menos o homem,
mas amo mais a natureza.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

we will be free.

cade a tal da liberdade?
liberdade maluca!
que mata minha sanidade,
que me faz seguir
e perder o juízo.

liberdade pra eu fazer o que quiser.
se ninguém se opuser,
na busca do poder,
na emoção à deriva,
no sentir do prazer.

uma overdose.
verdade corrompida.
grito agonizante.
culpa da tal busca pela liberdade!